sábado, 21 de fevereiro de 2009
Blog diarinho em: Matou a família e foi ao cinema II
Ontem, eu estava ficando verde, queria esganar alguém e... quando isto acontece vou ao cinema. Mas tem que ser aquele filme.
Dei sorte e estava passando o leitor no cinema pertinho aqui de casa.
O filme que está concorrendo ao Oscar, não precisa de adjetivos. Como diria Coppélia, -prefiro não comentar!!!!
Falo de mim. O espectador.
Já fui a aniversários de pessoas que estão completando 70 primaveras e que dizem que têm vergonha de cantar o parabéns. Como assim? 70 anos e ainda não superou isto?
Fácil falar e criticar.
E eu, que completei 44 carnavais e até hoje fico sem graça de sair do cinema com cara de choro. Ridículo. Sem Graça por que? por ter me emocionado?
Falava do leitor. Um filme sedutor e perturbador. Ao mesmo tempo que eu via ali uma linda e triste história de amor, ficava com a sensação de ter que julgar Hannah e Michael.
Durante o filme criei uma frase à lá Nelson Rodrigues: Só é eterno o amor que termina.
Kate estava ótima e merece o Oscar, e Ralph atua com os olhos, excelente ator.
O "kid" é uma gracinha.
Só não gostei das cãs de Hannah, um tanto artificiais.
Outras coisas que me deixam sem graça: entrar no cinema no escuro e ficar tentando achar um lugar, acabo sentando em qualquer lugar bem rapidinho só para sair daquela situação.
Sou daquelas pessoas que fica vermelha quando fica sem graça. Até bem pouco tempo eu imaginava que todo mundo era assim. Mas você sabia que? tem gente que não fica vermelha quando fica sem graça e tem gente que nem fica sem graça. Me lembro do professor do Brasas dizendo blush márcia blush e ai é que eu ficava roxa.
Lembrei-me de novo do Nelson, O cerumano devia usar a folha de parreira não na genitália e sim na cara.
Bjs da Paçoca.
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Um comentário:
Chorei praticamente até a desidratação assistindo a espetacular montagem carioca do musical A Noviça Rebelde.
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