quinta-feira, 30 de abril de 2009

Domingo em Pampa-linda


As crianças saíram com o marido para andar a cavalo.
Senhorita 13, chegou sozinha, passou por mim, que lia na rede. E foi direto beber água.
Entre um gole e outro, contou para Vera, nossa caseira, que havia visto uma cobra.
Disse isto, com toda a calma.
Muito interessada no livro, custei a atinar (é atinar que se fala?).
Cobra filha, onde?
- Na subida da ladeira.
Ainda "pegando no tranco", com o raciocínio muito lento, perguntei:
- Seu Pai e sua irmã ainda não subiram?
Não esperei a resposta, corri para o topo da ladeira e gritei para o marido:
- Cuidado! A senhorita 13 disse que viu uma cobra perto das hortências.
Lá de cima, vi quando a senhorita 11, passou correndo no sentido contrário ao da ladeira.
O marido e o caseiro, Sílvio foram procurar a cobra.
Depois de procurarem por um bom tempo, desistiram e resolveram entrar. Eis a dita, na foto abaixo, bem em cima do portão!!!
Pesquisei no Dr. google e acho que esta cobra é uma cobra-cipó. Apesar de ter um veneno letal, não tem como "morder", tornando-se, portando, uma cobra "inofensiva".

terça-feira, 28 de abril de 2009

Dia das mães


Dia das mães é todo dia, porque é muito bom ser mãe! Aquele dia do presente é dia dos filhos se lembrarem que tem mãe!!!!
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quarta-feira, 22 de abril de 2009

Com açúcar, com afeto...




Bolinhos de limão e sementes de papoula

Make the Lemon Curd First (makes 1 cup):

1/4 cup (1/2 stick) unsalted butter
1/3 cup fresh lemon juice
2 large eggs
2 large egg yolks
1 cup sugar
2 tablespoons cornstarch, dissolved in 1/4 cup water
1 teaspoon grated lemon zest.


In medium saucepan, heat butter and lemon juice over medium heat until the butter melts and the mixture is hot, about 130 degrees on a thermometer.Meanwhile, in a medium bowl, whisk the eggs, yolks,
and sugar together to blend, then whisk in the dissolved cornstarch. Whisking constantly, SLOWLY pour in the hot butter and lemon juice into the yolk mixture (if you do this too quickly, you might scramble the eggs!). Return the mixture to the saucepan and cook over medium heat, stirring constantly with a large spoon, just until it comes to a boil and thickens. It will take about 6 minutes. When thickened, the sauce will leave a path on the back of the spoon if you draw your finger across it and look clear rather than cloudy. Immediately remove from heat, strain into a small bowl, and stir in the lemon zest. Press plastic wrap directly onto surface of the sauce and poke a few holes in the plastic with a toothpick to let steam escape. Refrigerate until cold. The sauce will thicken further as it stands.


For the Cake:-
1 cup unbleached all-purpose flour
1/2 teaspoon baking powder
1/2 teaspoon baking soda
1/4 teaspoon salt
1/4 cup (1/2 stick) unsalted butter, at room temperature
3/4 cup sugar-
2 large eggs, room temperature-
teaspoon vanilla extract
2 teaspoon grated lemon zest 1 tablespoon poppy seeds
1/2 cup buttermilk
Preheat oven to 350 degrees. Line 12 muffin cups with paper cupcake liners.Sift the flour, baking powder, baking soda and salt into a medium bowl and set aside. In large bowl, beat the butter and sugar on medium speed until smoothly blended and lightened in color, about 1 minute. Stop the mixer and and scrape sides of bowl as needed during mixing. Add the eggs one at a time, beating until each is blended and the batter looks creamy, about 1 minute. Mix in the vanilla, lemon zest, and poppy seeds. On low speed, add half of the flour mixture, mixing just to incorporate it. Mix in the buttermilk to blend it. Mix in remaining flour mixture just until incorporated and the batter looks smooth.Fill each paper liner with about 1/4 cup of batter to about 1/2 inch below top of the liner. Bake just until the tops feel firm and a toothpick inserted in the center comes out clean, about 18 minutes Cool the cupcakes for 10 minutes in the pan on a wire rack. Take cupcakes out of pan to cool completely. Abra os bolinhos ao meio e passe o creminho de limão.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

De preto


Li no blog arenas cariocas que morreu o autor do menino do dedo verde Maurice Druon que também é autor dos "Reis Malditos". Foi no dia 14 de abril e eu não sei onde estava que não vi nada sobre o assunto.

domingo, 19 de abril de 2009

Spices Girls


Hoje finalmente farei lemom poppy seed cupcakes.
Minha irmã me mandou de presente uns vidrinhos de spices.
Num dos vidrinhos tinha poppy seeds! Faz um tempão que eu procurava para fazer os bolinhos.
Ainda não tinha feito nada na cozinha este fim de semana, e não vejo a hora do dia amanhecer para eu poder ir assar os bolinhos.
Querida irmã adorei as spices e o bilhetinho escrito a mão. Depois coloco aqui a foto dos bolinhos. beijos

sexta-feira, 17 de abril de 2009

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Vou de táxi...


Ontem, tive um dia muito legal.
Havia combinado de almoçar com uma amiga.
De repente caiu uma chuva danada e essa minha tendência a não sair de casa foi me invadindo. Graças a Deus os opostos se atraem e minha amiga adora uma rua.
Liguei para ela querendo desmarcar, e quando ela disse: - alô. Eu rapidamente respondi:
- Era só para confirmar!
Peguei o táxi debaixo de um toró e quando já estava chegando no leblon, atendi o celular, era minha amiga:
- Sabe o que é : é que eu havia pedido um táxi e só agora me comunicaram que estava chovendo e que não mandariam então o táxi. Elementar, chuva e táxi não combinam não é mesmo? Ao menos paras trocentas mil cooperativas de táxis que em outros dias nos imploram uma corrida.
Pedi ao motorista que retornasse e busquei minha amiga. Melhor assim, chegaríamos juntas e eu que sou um tanto envergonhada para ficar esperando numa mesa de restaurante, me sentiria mais segura.
Menu do dia:
Eu
entrada:
peixe thai em folha de bananeira que vinha adornado por umas fatias finíssimas de kiwi, manga e morango e um molho de ervas maravilhoso.
Ela
entrada:
Não resistindo ao de sempre pediu espetinho de queijo coalho
Eu:
prato principal:
atum com talharim de pupunha
Ela prato principal:
O risoto de lulas de sempre
Nós:
Sorvete de tapioca com bala de coco
Água mineral e vinho tinto maravilhoso
2 cafés e a conta.
brinde: uma trufa.
Vimos fotos, conversamos sobre a vida- nosssa e dos outros - e eu
cheguei atrasada à minha oficina da crônica. Quase morri de vergonha, não sabia onde sentar. Mas a aula é ótima e logo, logo fui me sentindo a vontade.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Cada dia gosto mais.

Ontem foi dia de Oficina da Crônica.
Vocês perderam!!! Não fiquem com inveja que é feio.
Entrou uma aluna nova que agora é a caçula da turma.
Demos muito boas risadas com os retratos feitos pelos colegas.
Todos foram muito generosos ao olhar para o outro e isso é muito legal.
Enxergar o outro é uma coisa que o mundo precisa com urgência.
A criatividade também é algo a ser destacado.
O professor é de uma generosidade sem tamanho. Nos ajuda com o português e nos dá mil e uma dicas de autores e de coisas que valem apena como música. Depois publico as sugestões aqui.
Para a aula que vem vamos escrever sobre esta semana da Páscoa.

terça-feira, 7 de abril de 2009

Queinh? Coelhinho da Páscoa?

Fiquei com medo de não ter tempo!
Adianto-me e deixo aqui uma
Feliz Páscoa
a todos os queridos que são
chocólatras
como eu!
OBS: Nem a foto nem a montagem são minhas, tinha achado na internet faz um tempinho, guardei para postar na Páscoa, eu só fiz a maquiagem com as bolinhas e o Feliz Páscoa!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Vocês perderam!!!


Geralmente escrevo aqui o que me dá na telha. Mas hoje escrevo para os que me deram força para ir a Oficina da Crônica. Muito obrigada. Confesso que resisti muito antes de ir. Tive medo e vergonha e pensei: para que mais um curso???

Cheguei uns 15 minutos antes do começo da aula. O local é muito pequeno, e eu que sou um tanto bicho do mato, já não sabia o que fazer com as mãos, como segurar a bolsa,,,sempre acho que está todo mundo olhando para mim como se a "braguilha" estivesse aberta e o passarinho estivesse de fora!!!. Já me deram um papel para preencher com meus dados. Enquanto fazia o necessário, somente o necessário... ouvia a conversa entre o professore a coordenadora do estabelecimento. Notei que ele havia morado em Brasília como euzinha aqui.

Entramos na sala de aula que estava geladinha, era verde como creme de abacate e tinha uma frase colada numa das paredes. "Quem escreviver verá" algo assim. Na sala além de mim entraram um senhor, que nasceu em 1946, era engenheiro, magrinho com camisa quadriculada calças jeans, cabelo branco, usa óculos e também preencheu aquele papel e pagou em cheque como eu. Ele só carregava uma folha de cheque, como quando a mãe nos dá o cheque para pagar o curso de inglês. Depois eu descobri que deve ter sido por ele ter sido assaltado semanas antes do ocorrido.

Entrou também conosco, uma senhora de uns talvez 60 anos, que não aparentava. Ela usava esmalte "vermelho 40 graus", eu sei porque era justamente o que eu estava usando. Ela é do signo de escorpião como eu.

Em seguida entrou um senhor de boné, suspensório, barba e cabelos grisalhos e compridos.

Eu tinha certeza que ele viria, como eu tenho certeza que em toda oficina literária há alguém assim. Até as 17 horas éramos nove alunos e um professor.

A coordenadora do local nos apresentou o professor que para tomar fôlego foi logo colocando uma frase no quadro branco de pilot vermelho. Como todo professor de literatura, desculpou-se pela letra. Deixou uma citação do nobel de literatura o escritor turco Orhan Pamuk em "O livro negro". Não copiei, mas era algo sobre ser escritor e olhar para dentro de si, e se colocar no lugar do outro e ler muuuuito também.
Ele pediu para que cada um lesse seu autorretrato. Eu fui a segunda a ler, sabia que ia ficar com a voz tremida e não deu outra. A estas alturas eu não me sentia mais com a braguilha aberta, mas totalmente pelada.
Deixo aqui um resumo sobre os autorretratos dos alunos.
A maioria era de aposentados que agora resolveram curtir a vida adoidado e só fazer o que gostam. Havia uma médica, um engenheiro, uma antropóloga uma que não lembro e uma professora. Havia uma professora de crianças na ativa e uma estudante de letras, a caçula da turma. E tinha aquele senhor da boina que acho que era aposentado profissional, do tipo da mesa de bar e da pracinha que fica observando tudo e todos e transformando em poesia, sua vida e a dos outros também.

A maioria morava no Rio de janeiro, uma em Juiz de fora, uma em Niterói e um em Paquetá. Todos gostam de ler e escrever. Quase todos já foram assaltados, com arma na cabeça e tudo.
Rimos muito com os autorretratos, tinha até um três por quatro!!! O professor falou de sua história. E conversamos sobre o que é crônica principalmente. O Professor nos encomendou para a próxima aula o retrato de um colega com 2000 toques. Nos deu seu email, agradeceu a presença.
Eu adorei que depois de se apresentar ele disse quem conhecia com o mesmo nome de cada um de nós e perguntou se conhecíamos algum Rogério também. Estou até agora procurando um que me pudesse ser simpático, mas acho que o professor vai ser o único por enquanto.