segunda-feira, 2 de março de 2009

Confesso que sobrevivi

Por motivo de trabalho do marido, que não é médico, mas está sempre de plantão, só saimos da cidade maravilhosa na segunda feira de carnaval.
Nada contra quem gosta de blocos, mas quem não esta participando da folia sofre. No sábado de carnaval, aqui na rua, passaram dois blocos gigantescos. O dois prá lá dois prá cá e o barba. Pois bem, moro no 11 andar e o barulho é ensurdecedor (podia ser pior, podia chover!!! como nos filmes). Confesso que até fiquei com vontade de descer, já que você não pode com eles una-se a eles. Mas a caçula não queria ir, nem nós queríamos que ela fosse tamanha multidão.
O marido foi com a "primogenita".
Como eu tive que aturar o barulhão, fiquei pensando em quem não tem opção. Algum idoso que conseguiu dormir para esquecer a dor e é acordado com os foliões. Uma maezinha que conseguiu fazer seu bebe dormir, depois de uma madrugada inteira de colinho.
Ainda bem que carnaval é só uma vez por ano!!!
Segunda Feira fomos para Pampa-linda, onde a noite além do céu estrelado, tem apenas uma única luzinha numa casinha no alto de um morro. No em torno é só verde.
Durante o dia, borboletas de todas as cores, passarinhos de todos os cantos, beija-flor de todas as espécies colorem e animam o meu carnaval.
Pampa-linda is heaven on earth!!!
Paraíso era o nome do meu cavalo que morreu nesta quarta-feira de cinzas.Estive um período muito triste na minha vida. E uma das primeiras coisas que eu tão deprimida consegui fazer e ter prazer foi andar a cavalo. Paraíso era um cavalo manso, que me levava a todo canto com segurança. Carregou muitas e muitas vezes as meninas que quando menores andavam juntas nele.A última vez que eu andei nele, ele tropeçou e conseguiu reunir forças para não cair.
Depois disso eu nunca mais andei nele, mas aquela sensação de felicidade e liberdade vão ficar eternamente comigo

4 comentários:

Jôka P. disse...

Quando era menino andava super bem a cavalo, fazia equitação na Hípica, tinha cavalo no Rio e no Sítio. Acho que enferrujei, hoje não andaria nem em bicicleta daquelas de rodinhas.
PS: ODEIO blocos, acho um nojo aquela gente mijona toda suada e melenta. Bloco pra mim só bloco aéreo e pautado.

Anônimo disse...

Sinto muito por Paraíso.
Realmente a sensação de andar a cavalo é única.
E com relação ao Carnaval, eu também muitas vezes me pergunto como ficam os idosos, os recém nascidos e aqueles que precisam de um descanso, mas moram nos circuitos de carnaval.
Não gosto de carnaval, me sinto hiper deslocado quando tento curtir o carnaval.
Gostei de seu blog, muito bem feito e bem escrito.
To te adicionando aos meus favoritos!
Excelente final de semana!

Isabel Lemgruber disse...

Oi prima, que pena pelo Paraíso. Tadinho. Nem preciso te falar da minha relação com os cavalos, não é mesmo! Fiquei triste por saber dele, mesmo não o tendo conhecido. E por vc!! Meus sentimentos. Mas, é bom termos coisas boas prá lembrar. enquanto escrevo começou a tocar -na caixa de música que puz no meu blog- Je Ne Regret Pas, com Edith Piaf. Uma coisa deslumbrante. Mas, triste tb. De qualquer modo, ela diz que não se arrepende de nada, etc, etc. É isso que quero dizer - se temos boas lembranças, se compartilhamos amor (como vc, as meninas e marido compartilharam com Paraíso), então vale À pena. "Tudo vale à pena, se a alma não é pequena". Fique Bem!!!
Bjks,
Bel.

Isabel Lemgruber disse...

Escrevi "puz" com "Z" - Não é!! Quero dizer "Pus" - rsrsrsrs.
Bjs again.