A edição do Apanhador no Campo de Centeio que eu li era assim!
Amei o livro quando li. Faz um tempão! Nunca soube nada da vida dele, mas também ele nunca quis me dizer. Então fico com esta reflexão que ele fez numa entrevista ao NYT em 1974.
"Há uma paz enorme em não publicar. Publicar um livro é uma invasão terrível da minha privacidade. Eu gosto de escrever. Amo escrever. Mas escrevo para mim mesmo e para meu próprio prazer." J.D.Salinger
sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
Rapidinhas, ou eu voltei!!!!
Passei uns dias em Tiradentes com a família. Fico devendo algumas fotos (como sempre).
Agora que voltei resolvi que meu ano não começa nem dia 01/01 nem depois do carnaval. Começa agora.
Acordei cedo e fui nadar. Pensei que não fosse conseguir nem 100m mas fiz o treino todinho num fôlego só (o prof. foi bonzinho comigo!). Espero conseguir ir os outros dias todos, já que me senti tão bem e foi tão prazeroso.
Ando com uma saudade danada dos meus seguidores. Vou escrever pouquinho para poder visitá-los ainda hoje.
Se não me encontrarem aqui, por favor leiam o meu outro blog Depois da Oficina. Lá tem crônicas minhas e outras melhores ainda dos meus companheiros de Oficina. Os assuntos são variados e críticas construtivas são muito bem vindas.
Beijos para Jôka,Ricardo,Anderson,Anônimo,Chica, Maria Augusta,Caríssimas Catrevagens, minha irmã, Cristina que lê e não comenta, Luigi. Se esqueci de alguém perdoe-me e se identifique, Ah tem a Regina Dávila também que é seguidora nova!
segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
Papai também escreve!
Sem tempo para tantos blogs. Resolvi postar uma croniquinha do meu pai. Digamos assim sem falsa modéstia: Filha de Peixe, peixinho é. Ou quem sai aos seus não degenera!
Este passeio pelos anos poderia enveredar pelos caminhos que trilhei, pelos vinhos que provei, pelas canções que ouvi e cantei , pelos lugares onde morei, pelos encantos que colhi, aqui e ali, porém, escolhi percorrer a senda dos livros que li e que forjaram meus sonhos !
Aqui ,em casa guardo, em vários armários e estantes, livros que li , e que volta e meia releio em trechos ou capítulos, como quem visita um amigo saudoso, os que ainda não li e aqueles outros que acho que nunca lerei.
Muitos comprei, outros herdei da biblioteca de meu pai e alguns ganhei de amigos e parentes.
Porém , em quase todos livros que li até hoje garimpei idéias, descobri autores que se aderiram a mim tornando-se parte de minha própria maneira de ser, de compreender o mundo.
Com eles me entretive, me enterneci ,me extasiei e mesmo me comovi e viajei, levado pela imaginação, aos confins do universo.
Alguns autores me emprestaram suas concepções da vida e de Deus, da amizade e do afeto, da ilusão e da esperança, das infinitas possibilidades dos desejos e dos nossos limites humanos.
Em suas páginas flutuei sobre as cidades e vilas, sobre as montanhas e vales, sobre as florestas e rios , sobre os desertos e os campos verdes e ,mesmo sobre o mar imenso.
Em suas histórias conheci o heroísmo , a abnegação, o sacrifício , a luta , a força e a fraqueza, a dignidade e a insídia , a dor e o próprio amor.
Velejei, galopei, voei, mergulhei , escalei, lutei, dirigi e corri em vertiginosas aventuras .
Mas sobretudo fui sublimado pela fantasia , pela imaginação e pela poesia dos livros
preciosos de todas as épocas , que surgiram de toda gente de todos os lugares da Terra.
Ler , para mim, é interpretar a meu jeito e feição a narrativa, o que me torna, de certo modo, cúmplice do autor e senhor das idéias que vão fluindo página por página , emoção a emoção!
Nada substitui estes momentos de magia!
Nem mesmo o cinema, a televisão ou mesmo as páginas virtuais poderão obscurecer ou destruir este objeto que amparamos com as mãos, carinhosamente folheando suas páginas como quem dedilha as contas de um rosário ou as cordas da viola, ou mesmo, acaricia uma mulher.
“Poetas ,seresteiros ,namorados ”descansai a lua continua esplendorosa nos céus e os livros permanecerão ,enquanto existirem histórias para se contar, o céu para se olhar e as idéias perseverarem no rastro do infinito !
Rio,16/01/2010
Um passeio pelos anos (Caio Castro)
“ Poetas ,seresteiros ,namorados correi
È chegada a hora de escrever e cantar
Às derradeiras noites deluar”
“ Poetas ,seresteiros ,namorados correi
È chegada a hora de escrever e cantar
Às derradeiras noites deluar”
Marcos e Paulo S.Vale.
Este passeio pelos anos poderia enveredar pelos caminhos que trilhei, pelos vinhos que provei, pelas canções que ouvi e cantei , pelos lugares onde morei, pelos encantos que colhi, aqui e ali, porém, escolhi percorrer a senda dos livros que li e que forjaram meus sonhos !
Aqui ,em casa guardo, em vários armários e estantes, livros que li , e que volta e meia releio em trechos ou capítulos, como quem visita um amigo saudoso, os que ainda não li e aqueles outros que acho que nunca lerei.
Muitos comprei, outros herdei da biblioteca de meu pai e alguns ganhei de amigos e parentes.
Porém , em quase todos livros que li até hoje garimpei idéias, descobri autores que se aderiram a mim tornando-se parte de minha própria maneira de ser, de compreender o mundo.
Com eles me entretive, me enterneci ,me extasiei e mesmo me comovi e viajei, levado pela imaginação, aos confins do universo.
Alguns autores me emprestaram suas concepções da vida e de Deus, da amizade e do afeto, da ilusão e da esperança, das infinitas possibilidades dos desejos e dos nossos limites humanos.
Em suas páginas flutuei sobre as cidades e vilas, sobre as montanhas e vales, sobre as florestas e rios , sobre os desertos e os campos verdes e ,mesmo sobre o mar imenso.
Em suas histórias conheci o heroísmo , a abnegação, o sacrifício , a luta , a força e a fraqueza, a dignidade e a insídia , a dor e o próprio amor.
Velejei, galopei, voei, mergulhei , escalei, lutei, dirigi e corri em vertiginosas aventuras .
Mas sobretudo fui sublimado pela fantasia , pela imaginação e pela poesia dos livros
preciosos de todas as épocas , que surgiram de toda gente de todos os lugares da Terra.
Ler , para mim, é interpretar a meu jeito e feição a narrativa, o que me torna, de certo modo, cúmplice do autor e senhor das idéias que vão fluindo página por página , emoção a emoção!
Nada substitui estes momentos de magia!
Nem mesmo o cinema, a televisão ou mesmo as páginas virtuais poderão obscurecer ou destruir este objeto que amparamos com as mãos, carinhosamente folheando suas páginas como quem dedilha as contas de um rosário ou as cordas da viola, ou mesmo, acaricia uma mulher.
“Poetas ,seresteiros ,namorados ”descansai a lua continua esplendorosa nos céus e os livros permanecerão ,enquanto existirem histórias para se contar, o céu para se olhar e as idéias perseverarem no rastro do infinito !
Rio,16/01/2010
Lindo assim
Vou passar uns dias em Tiradentes. Enquanto não volto deixo uma música linda.
A intérprete é Sarah Chang
A intérprete é Sarah Chang
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
Rapidinhas
Não tenho conseguido concentração para postar. Ando me sentindo uma bandeijinha de mosaicos, não sei nem para onde vou. Sei lá perdi um pouco o rumo. Então quando é assim recorro as rapidinhas.
O calor Senegalês que está o Rio de Janeiro fez eu me sentir como uma personagem de José de Alencar. Daquelas que desmaiam à toa. Se bem que eu preferisse ser uma Capitu do Machado que é muito mais forte. Me senti uma personagem de José de Alencar porque quase desmaiei de tanto calor. Tive que sentar-me a uma sombra e esperar a cor voltar.
Não consigo livar-me das cores e hoje achei uma música que também falava de cores, tipo aquela "esquadro9s" que postei aqui faz um tempinho. Recorri ao Youtube e lá vai:
E o que isso tem a ver com aquilo?
Sábado acordei no meio da madrugada e vi uma cena de um filme na qual um casal jantava numa pequena mesinha e um olhava para o outro e solfejava esta música. Adormeci novamente solfejando também.
Fiquei com a música na cabeça e hoje quando eu chegava em casa, depois de sentar-me a uma sombra para não desmaiar, o rádio, melhor a rádio tocava esta música. E é assim que surgem minhas postagens, que nunca são por acaso. Sento-me defronte ao computador e saio teclando, uma letrinha atrás da outra. Simples assim.
O calor Senegalês que está o Rio de Janeiro fez eu me sentir como uma personagem de José de Alencar. Daquelas que desmaiam à toa. Se bem que eu preferisse ser uma Capitu do Machado que é muito mais forte. Me senti uma personagem de José de Alencar porque quase desmaiei de tanto calor. Tive que sentar-me a uma sombra e esperar a cor voltar.
Não consigo livar-me das cores e hoje achei uma música que também falava de cores, tipo aquela "esquadro9s" que postei aqui faz um tempinho. Recorri ao Youtube e lá vai:
E o que isso tem a ver com aquilo?
Sábado acordei no meio da madrugada e vi uma cena de um filme na qual um casal jantava numa pequena mesinha e um olhava para o outro e solfejava esta música. Adormeci novamente solfejando também.
Fiquei com a música na cabeça e hoje quando eu chegava em casa, depois de sentar-me a uma sombra para não desmaiar, o rádio, melhor a rádio tocava esta música. E é assim que surgem minhas postagens, que nunca são por acaso. Sento-me defronte ao computador e saio teclando, uma letrinha atrás da outra. Simples assim.
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
Perdi minhas agendas!
Antes de ter meu blog, eu usava bloquinhos e ainda uso. Desenho, escrevo, rabisco, desinteressadamente. Quando quero mudar de vida, compro um bloquinho e começo tudo de novo. Planos, projetos, croquis, sugestões para trabalhos em cerâmica, para crônicas, pedaços de receitas, frases bonitas. Acontece que estou inconsolável, perdi um bloquinho de croquis e uma agenda que minha filha me deu de aniversário e que eu queria começar meus planos para 2010.
Tenho esperanças de encontrar meus bloquinhos, em Pampa-linda, no sítio. Estou indo para lá amanhã de manhã e torçam por mim.
A imagem acima é de um bloquinho muito antigo meu.
Milhões de desculpas pela postagem de hoje. Mas é que eu não queria deixar de postar já que não estarei por aqui no fim de semana. E o próximo post é longo. É mais uma das minhas publicáveis Resoluções para 2010. Beijo da Paçoca
Tenho esperanças de encontrar meus bloquinhos, em Pampa-linda, no sítio. Estou indo para lá amanhã de manhã e torçam por mim.
A imagem acima é de um bloquinho muito antigo meu.
Milhões de desculpas pela postagem de hoje. Mas é que eu não queria deixar de postar já que não estarei por aqui no fim de semana. E o próximo post é longo. É mais uma das minhas publicáveis Resoluções para 2010. Beijo da Paçoca
quinta-feira, 7 de janeiro de 2010
Hoje vou de branco!!!
Eu adoro o Thiago de Mello,
poeta amazonense que sabe tocar meu coração.
Os Estatutos do Homem (Ato Institucional Permanente)
A Carlos Heitor Cony
Artigo I
Fica decretado que agora vale a verdade.
agora vale a vida,
e de mãos dadas,
marcharemos todos pela vida verdadeira.
Artigo II
Fica decretado que todos os dias da semana,
inclusive as terças-feiras mais cinzentas,
têm direito a converter-se em manhãs de domingo.
Artigo III
Fica decretado que, a partir deste instante,
haverá girassóis em todas as janelas,
que os girassóis terão direito
a abrir-se dentro da sombra;
e que as janelas devem permanecer, o dia inteiro,
abertas para o verde onde cresce a esperança.
Artigo IV
Fica decretado que o homem
não precisará nunca mais
duvidar do homem.
Que o homem confiará no homem
como a palmeira confia no vento,
como o vento confia no ar,
como o ar confia no campo azul do céu.
Parágrafo único:
O homem, confiará no homem
como um menino confia em outro menino.
Artigo V
Fica decretado que os homens
estão livres do jugo da mentira.
Nunca mais será preciso usar
a couraça do silêncio
nem a armadura de palavras.
O homem se sentará à mesa
com seu olhar limpo
porque a verdade passará a ser servida
antes da sobremesa.
Artigo VI
Fica estabelecida, durante dez séculos,
a prática sonhada pelo profeta Isaías,
e o lobo e o cordeiro pastarão juntos
e a comida de ambos terá o mesmo gosto de aurora.
Artigo VII
Por decreto irrevogável fica estabelecido
o reinado permanente da justiça e da claridade,
e a alegria será uma bandeira generosa
para sempre desfraldada na alma do povo.
Artigo VIII
Fica decretado que a maior dor
sempre foi e será sempre
não poder dar-se amor a quem se ama
e saber que é a água
que dá à planta o milagre da flor.
Artigo IX
Fica permitido que o pão de cada dia
tenha no homem o sinal de seu suor.
Mas que sobretudo tenha
sempre o quente sabor da ternura.
Artigo X
Fica permitido a qualquer pessoa,
qualquer hora da vida,
uso do traje branco.
Artigo XI
Fica decretado, por definição,
que o homem é um animal que ama
e que por isso é belo,
muito mais belo que a estrela da manhã.
Artigo XII
Decreta-se que nada será obrigado
nem proibido,
tudo será permitido,
inclusive brincar com os rinocerontes
e caminhar pelas tardes
com uma imensa begônia na lapela.
Parágrafo único:
Só uma coisa fica proibida:
amar sem amor.
Artigo XIII
Fica decretado que o dinheiro
não poderá nunca mais comprar
o sol das manhãs vindouras.
Expulso do grande baú do medo,
o dinheiro se transformará em uma espada fraternal
para defender o direito de cantar
e a festa do dia que chegou.
Artigo Final.
Fica proibido o uso da palavra liberdade,
a qual será suprimida dos dicionários
e do pântano enganoso das bocas.
A partir deste instante
a liberdade será algo vivo e transparente
como um fogo ou um rio,
e a sua morada será sempre
o coração do homem.
Santiago do Chile, abril de 1964
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Resolvi também que:
Este ano não vou comprar nem mais um livro, enquanto não ler todos os que tenho aqui em casa. Melhor: os que tenho aqui em casa e me interessam. Ano passado prometi a mesma coisa, mas não cumpri e comprei um montão de livros e nem tive tempo de ler a metade.
Também não vou comprar mais nem uma sandália havaiana.
Que louca! chinelos e livros assim na mesma resolução, lado a lado?
É que também tenho mania de comprar sandálias havaianas. Tenho dois pés e, portanto um par me basta. Não. Na verdade tenho meia dúzia de pés. Dois meus e dois de cada uma das meninas.
Calçamos praticamente o mesmo número e não é raro eu não encontrar um chinelo para calçar.
Se, sento no sofá para assistir televisão, e, me distraio posso ter que levantar descalça. Alguma das meninas passou e calçou a bendita sandália e muito provavelmente vai estacionar o calçado bem longe do meu alcance.
Olho em volta furiosa e encontro um par que foi largado e que não é o meu, mas que também me serve. Calço, por falta de opção! E, assim, aqui nesta casa vivemos a dança das sandálias. Tem vezes que só vou encontrar minha havaiana lá no sítio.
Já tentei comprar até as cafonas, que as meninas desprezam, viram o nariz. Penso: -oba! elas acharam esta horrenda, não vão querer por nada calçar! Ilusão a minha!
Então não vou mais comprar havaianas, mesmo porque nem sei se a primeira havaiana fabricada já foi "digerida" pela natureza. Dizem que elas" não deformam nem perdem as tiras"!
Não vou mais comprar chinelos, porque além de achar pouco ecológico, cheguei a conclusão que ter um montão é quase igual a não ter.
Ah! antes que eu me esqueça: Também vou tentar evitar ao máximo consumir produtos com embalagens pet e afins. Vou tentar dormir e volto mais tarde.
New years resolution. Só as publicáveis!!!
Já decidi, este ano vou ser adepta do naturismo! Para quem não sabe naturismo é andar pelado sem ter vergonha! Será que o naturista só não tem vergonha de andar pelado por aí?
Na verdade pudica como sou não estava nehum pouco afim de sair por aí mostrando minhas vergonhas. Mas é que eu não aguento mais lavar roupa. Então pensei: Se não usar roupa não terei que lavar ( a família vai ter que se despir também já que eles não lavam a deles!). Tentado me convencer ainda vi vantagem na economia de água para o planeta, no sabão que deveria lavar mais branco e que não vai encher de espumas os rios e matar os peixes e toda a cadeia alimentar subsequente.
Enquanto escrevia fui imaginando todo mundo pelado e pior do que estar pelada no meio de um bando de desconhecidos é ter que almoçar, jantar, tomar café da manhã com pelados que... bom... deixa prá lá.
Resolvi então que não vou ser naturista. lavo só minhas roupas e pronto. O resto que decida se vira naturista ou se mexe um pouco.
Depois termino
Na verdade pudica como sou não estava nehum pouco afim de sair por aí mostrando minhas vergonhas. Mas é que eu não aguento mais lavar roupa. Então pensei: Se não usar roupa não terei que lavar ( a família vai ter que se despir também já que eles não lavam a deles!). Tentado me convencer ainda vi vantagem na economia de água para o planeta, no sabão que deveria lavar mais branco e que não vai encher de espumas os rios e matar os peixes e toda a cadeia alimentar subsequente.
Enquanto escrevia fui imaginando todo mundo pelado e pior do que estar pelada no meio de um bando de desconhecidos é ter que almoçar, jantar, tomar café da manhã com pelados que... bom... deixa prá lá.
Resolvi então que não vou ser naturista. lavo só minhas roupas e pronto. O resto que decida se vira naturista ou se mexe um pouco.
Depois termino
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