quarta-feira, 26 de maio de 2010

Um belo dia!


Você tem que ser a mudança que você quer para o mundo Gandhi -


Acordou ainda não eram 4 horas. Prefere escrever no silêncio da madrugada. Hoje não escreveria uma crônica. Resolveu mudar sua vida e ia dar uma atualizada no currículo. Precisava dar ênfase a sua experiência como vendedora. -Pronto! Agora está melhor. Releu, imprimiu e desceu para tomar banho.

Fez escova no cabelo, maquiou-se, escolheu uma roupa estilo clássico. Calça risca de giz e camisa social branca. Salto alto.

Abraçou a pastinha de couro guardada há muito. Pegou o carro e saiu para a direita.

O caminho para a Barra da Tijuca àquela hora da manhã levava em torno de uma hora.
Apresentou-se na portaria do prédio elegante às nove em ponto (orgulha-se de sua pontualidade).

Precisou esperar um pouquinho no lobby e em seguida foi chamada para a entrevista. Saiu-se bem e agora é só aguardar as 17 horas, para saber se esta selecionada para nova entrevista.

Curta história de uma dona de casa, que cansou de reclamar e resolveu voltar para o mercado de trabalho.

Um belo dia resolvi mudar e fazer tudo o que eu queria fazer!!!!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Simples Assim


Ainda falando sobre o amor, sei lá o que me deu!
Nunca me esqueci da cena de um filme, que por coincidência eu assisti no Leblon 1 (quem leu minha postagem sobre o Love Story vai lembrar-se).
Laços de Ternura, com Shirley MacLayne, Debra Winger e Jack Nicholson.
Debra Winger está numa cama de hospital prestes a morrer de câncer, o marido, ou melhor o exmarido que a tinha traído com uma aluna pergunta o que ele pode fazer para ela. E a resposta:
Eu sempre pedi tão pouco e vocês nunca puderam me dar!!!
Escrevo de memória, da memória que me ficou quando eu vi o filme e que vem junto com mina maturidade (ou imaturidade) e vivências até aquele momento.
Pensando bem, ainda penso assim. ... Não precisamos dar diamantes, algum dia se podemos dar uma rosa com amor todos os dias.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

1 tarde, 2 bons vinhos e três amigas!


Hoje fui almoçar com 3 amigas na Osteria Dell'Angolo! Uma tarde típica de outono! Céu Azul lindo, e um friozinho que nos avisa que acabou o verão, apesar do dia ensolarado.
O restaurante fica em Ipanema. Serve comida Italiana e tem uma boa carta de vinhos! Foi lá que nosso Presidente (da República) bebeu o famoso Romannée-Conti

Minha amiga escolheu o vinho! Um merlot Santa Ema que estava muito bom! (Na verdade apesar da minha amiga entender alguma coisa de vinhos, escolheu o mais barato da carta (salgados 119,00). Pedimos outra garrafa e não tinha. O certo seria o mâitre ter avisado que só tinha uma garrafa, pois havíamos gostado muito do vinho e sendo o mais barato da carta não convinha a troca. A sugestão do mâitre foi um Marques de Concha também merlot que justificava os reais a mais que pagaríamos.

Os antipastos eram bons, mas na minha singela opinião nada de mais! Berinjelas, abobrinhas e polentas ...

O peixe (um pargo) ao sal grosso, justificava a fama de excelente restaurante. O peixe era fresco, a carne macia e saborosa, dispensava molho e vinha acompanhado de batatas ao alecrim!
Uma de minhas amigas (a aniversariante) pediu o mesmo peixe com as mesmas batatas e gulosa ainda quis um risoto de açafrão para rachar!

Aí é que eu queria chegar: no quesito risoto! O de açafrão não tinha gosto de nada e acho que era feito com arroz Tio João (arroz comum). O outro risoto (de camarão e aspargos) também parecia ter sido feito de arroz Tio João, mas digamos que "reserva"! Provei os dois arrozes (como será o plural de algo que já é plural?) e fiquei muito decepcionada com os dois.

De sobremesa, rachei com minha amiga um Tiramisú Fragole, uma versão de morangos da famosa sobremesa italiana que aqui no Brasil de 500 variações sobre o mesmo tema!

O cafézinho era justo! Mas as Tuilles d'amande me fizeram suspirar. Bom concluindo: Um restaurante como outro qualquer, mas valeu pelos vinhos, pelo pargo, pelas Tuilles e sobretudo pela companhia das minhas três amigas!


Romanée-Conti foi ameaçada de envenenamento por chantagista | Nosso Vinho


NÃORELINÃORELINÃORELINÃORELINÃORELINÃORELINÃORELINÃORELINÃORELINÃORELINÃORELINÃORELIN

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Onde eu comecei

terça-feira, 4 de maio de 2010

Missing

Andei reclamando que meus seguidores não me escrevem, mas eu mesma não tenho aparecido muito aqui. Estou gripadíssima. Espero que este não seja o motivo de os meus seguidores estarem ausentesRSRSRSR. Saudades Paçoca

quarta-feira, 28 de abril de 2010

domingo, 25 de abril de 2010

Tudo pode dar certo


E não é que pode mesmo?
Tardinha besta de outono com um calor de verão. Estão chamando de verânico.
Eu boba que nào sou, aproveitei para ir ao cinema. Três da tarde cinema lotado. Poucos jovens, e uma imensa maioria de idosos. Hoje em dia idoso é a categoria que tem mais de sessenta.

O filme, de comer de joelhos como se diz. Woody Allen. Nova Yorque, neuroses do homem moderno, amor, críticas urbanas e tudo o que temos direito. Aplausos no final. Não perca, a partir de 30 de abril estará passando num cinema perto de você!

Dei boas risadas e espero que a sua semana comece muito bem. Tudo pode dar certo é o nome em português.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Caos ou caô?????

Peguei esta foto no O dia, e é de uma leitora chamada Cláudia Maria

Sempre achei curioso o fato de as nossas maiores dores serem causadas por quem mais amamos. Em menor proporção do que uma dor de amor, a prefeitura, que deveria nos querer bem, patrocinou o maior caos de trânsito que a cidade já viveu. E o que é pior, ao tentar se desculpar, fez mais feio ainda, disse que não imaginava que viria tanta gente!
O Prefeito não é pago para ter imaginação, é pago para calcular, administrar, se informar. Faz uns quinze dias que eu recebi uma fitnha na saída do metrô convidando para este evento. Eu recebi a fitinha e toda a torcida da Seleção Canarinho também.
Então eu, que administro um modesto apartamento de 2 quartos e duas filhas pensei: Nooossaa, vai ter gente à bessa neste evento.
O Prefeito, que tem a minha idade, deve ter ido ao RockinRio, e deve lembrar-se do caos que era na hora da saída. Mas, quem não foi ao RockinRio, não se lembra. Simplesmente porque o caos, se deu somente, lá pelos lados do Riocentro, onde há bastante lugar para estacionar.
Acho ridículo pedir desculpas por não imaginar as proporções do evento. É como se eu chegasse à mesa na hora do almoço, com as travessas vazias e pedisse desculpas, na maior cara de pau:
-Não imaginei que vocês estariam com fome a esta hora!!!!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Véspera de Feriado!


Tardinha de outono, dia lindo! Céu azul. Véspera de feriado, uma melancolia... Quando estou assim só há um remédio. Vou ao cinema. A arte imita a vida, ms não dói na gente!
O filme: Diário Perdido. Produção franco-canadense. Catherine Deneuve, linda, soube envelhecer, sem parecer velha, nem toda plastificada. Chiquérrima e um charme. O cinema estava praticamente vazio e pasmem, não ouvi nenhum ruído, tipo papel de bala,pipoca, alguém fungando ou aquelas mulheres que tem a mania de comentar o filme com a amiga para terem certeza que entenderam. Coisas que estragam qualquer filme. Voltei para casa ainda com a melancolia...Deve ser o outono!

domingo, 18 de abril de 2010

Pampa-Linda


Meu fim de semana foi bom. Sol, céu azul, muita paz, canto de passarinho, companhia do Rex, bons livros: Paulo Mendes Campos e Guimarães Rosa.Volta tranquila sem engarrafamentos. Saudações alvinegras para o pedaço da minha família que é botafoguense (que não é o meu caso).Tá na época do pinhão. E só quem já comeu pinhão fresquinho (o comprado em supermercado é velho e duro) sabe o que é bom. Apesar do caseiro de Pampa-linda, não gostar de plantar,e nem de cuidar do que plantamos, algumas plantas sobrevivem. Trouxe de lá um arranjo lindo de heliconias e antúrios, que eu mesma fiz, abacate, limão galego, limão siciliano, xuxu, banana, aipim, lima da pérsia e pinhão.Delícosamente orgânicos!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Punk


Ontem meu dia foi Punk!!!!!!!
Acordei na hora de sempre. Antes do sol nascer quentinho, bem ali atrás do Pão de açucar!
Fiz o café das meninas, levei miss 14 à escola. Parei no supermercado, fiz compras. Deixei o carro na garagem. Subi! Não encontrei a chave de casa na bolsa, desci e dei uma procurada no carro. Subi. Tirei tudo da bolsa duas vezes e não achei a bendita chave. Desci de novo, vasculhei o carro todo levantei tapetes, enfiei a mão nas frestas dos bancos, usei até uma lanterna. Subi! Tirei todas as compras das 8 sacolas de compras. Desci. Meus 3 leitores sabem que sou desorganizada até para dormir, mas se eu tenho certeza de algo, respeitem. Antes de saltar do carro eu tinha visto a chave e sabia que ela não poderia ter evaporado. Tive a ideia de pedir ajuda ao porteiro. Fui olhando todo o chão da garagem no trajeto que eu tinha feito, quando seu Antonio disse: - É esta aqui D. Márcia?
E....... finalmente a bendita foi encontrada dentro de um canteiro perto de onde pego o carrinho para transportar as compras. Não façam pergunta difícil eu não sei como a chave foi parar lá. Aceito sugestões...
Subi, abri a porta o telefone começou a tocar. O pessoal que trabalha me liga para me perguntar o que estou fazendo. Na verdade quando estou ao telefone estou deixando de fazer, para atender o telefone e responder a esta pergunta com cada vez menos simpatia.
Arrumei a documentação de miss 14 que viaja com o pai no feriado. O marido tinha digitado o texto errado e eu corrigi. Fiquei horas procurando minha carteira de identidade pois achei que ia precisar quando fosse levar o documento ao cartório.
Miss 12 chegou para o almoço, almoçamos juntas. Dei minha dormidinha de depois do almoço. Peguei o metrô, fui ao cartório, consegui depois de muita burocracia, muitas assinaturas, uma foto e infinita paciência, autenticar a autorização de viagem.
Peguei o metrô de volta, saltei na estação Largo do Machado que agora tem uns bancos esquisitíssimos de gosto duvidoso. Fui até a livraria e comprei mais dois livros para miss 12 que como sempre precisava deles para ontem!
Voltei para casa, guardei as compras, arrumei a casa e desci para tirar o carro da vaga do marido e colocar na minha vaga. O carro estava totalmente sem bateria. Subi, liguei para a seguradora.
O rapaz da seguradora chegou antes do tempo previsto (enfim algo que funcionou neste dia punk). Dei uma voltinha no quarteirão com o carro para ver se ficou tudo bem. Voltei, fiz o jantar, que na verdade foi um lanche. Fui ver a novela e li um pouquinho do livro de crônicas do PMC. Um refresco para o meu dia.
Depois de fazer tudo isto, tenho certeza que um amigo vai me perguntar: - Você não meditou?
Na verdade ando tão sem tempo que acho que vou ter que terceirizar esta tarefa! UFAAAA!!!!!!!!!

terça-feira, 13 de abril de 2010

Alta ansiedade

Não faz muito tempo eu estava ansiosa para encontrar alguns amigos da Oficina da Crônica. Miss 14 notou a minha agitação e disse:- Mãe, o encontro não está marcado para as 5:30?
-Está!
-Então porque você já está pronta? Ainda são 4:30!.
E eu mal disfarçando a ansiedade tentei:
-Ë que eu não gosto de chegar atrasada!
-Mãe não há problema nenhum em se atrasar, se for com glamour!
-Não entendi!
-Se você se atrasar, não vá dizer que o pneu do carro furou! Diga que encontrou o Chico Buarque e que ele não parava de falar!!!!!!!!!!!

sábado, 10 de abril de 2010


Acordei cedo e dormi o dia todo.

Estou com saudades da minha irmã!
Caminhei na Praia de Botafogo, fui até a casa dos meus pais. Ganhei um monte de presente de Páscoa (é muito bom ser filha!)
Voltei pra casa de ônibus. Peguei meu cartão do Metrô (adoro andar de metrô:Here There and Everywhere) fui até o Largo do Machado, comprei o livro que Miss 12 precisa ler para ontem. Voltei para casa e dormi o dia todo. Sou desorganizada até para dormir. Tem épocas que eu preciso de pouco sono e em outras épocas hiberno.
Amanhã é Domingo! Obaaaa!!!!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Miss 12 e Miss 14


Sempre me surpreendo com as minhas filhas. Mari chegou perto da minha cama e disse:
-Mamãe eu quero fazer teatro.
- O seu colégio nâo oferece aulas de teatro filha?
- Oferece mamãe, mas eu quero fazer teatro no colégio da minha irmã. E completou:
- Lá eles imitam pulgas e no meu temos que imitar freiras!!! (miss 14 estuda num colégio laico e miss 12 escolheu, por conta própria, um colégio católico)

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Nem os poetas nos consolam!


Tamanha é a tristeza que escorre dos céus na Cidade Maravilhosa.



Este poema é do João Cabral de Melo Neto o mesmo do "Morte e Vida Severina" e eu peguei no Blog do Noblat.
POEMA DA NOITE

A Carlos Drummond de Andrade - João Cabral de Melo Neto

Não há guarda-chuva
contra o poema
subindo de regiões onde tudo é surpresa
como uma flor mesmo num canteiro.
Não há guarda-chuva
contra o amor
que mastiga e cospe como qualquer boca,
que tritura como um desastre.
Não há guarda-chuva
contra o tédio:
o tédio das quatro paredes, das quatro
estações, dos quatro pontos cardeais.
Não há guarda-chuva
contra o mundo
cada dia devorado nos jornais
sob as espécies de papel e tinta.
Não há guarda-chuva
contra o tempo,
rio fluindo sob a casa, correnteza
carregando os dias, os cabelos.

João Cabral de Melo Neto (Recife, 9 de janeiro de 1920 - Rio de Janeiro, 9 de outubro de 1999) - Além de poeta, foi um diplomata brasileiro. Classificado como poeta da geração 45, terceira geração do modernismo, foi agraciado com diversos prêmios ao longo de sua carreira de escritor. Foi membro da Academia Brasileira de Letras e da Academia Pernambucana de Letras.


sexta-feira, 2 de abril de 2010

Da série só os poetas me consolam!


UMA ARTE

A arte de perder não é nenhum mistério;
Tantas coisas contêm em si o acidente
de perdê-las, que perder não é nada sério.

Perca um pouquinho a cada dia.
Aceite, austero, a chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.

Depois perca mais rápido, com mais critério:lugares, nomes, a escala subsequente
da viagem não feita..
Nada disso é sério.

Perdi o relógio de mamãe.
Ah! e nem quero lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.

Perdi duas cidades lindas.
E um império que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.

-Mesmo perder você (a voz, o riso etéreo
que eu amo) não muda nada.
Pois é evidente
que a arte de perder não chega a ser mistério
por muito que pareça (Escreve!) muito sério

(Elisabeth Bishop)

quarta-feira, 31 de março de 2010

Mas que los hay!!!!


Quando estou com alguma dificuldade de entender a mensagem lá de cima,ou estou ansiosa e não quero esperar, recorro a um tarot de graça da amiga inernet. Maiores informações: www.personare.com.br, acontece que ele sempre acerta.

É TEMPO DE BRILHAR!
O Sol é o arcano que tudo ilumina e, na posição de conselho para você neste momento, sugere que é chegada a hora de você jogar claramente e agir com o máximo de confiança possível. A luz afugenta a escuridão e tudo é visto da forma mais transparente, honesta e franca possível. Obviamente, muito do que aparece nem sempre é de todo agradável, mas ao menos você estará lidando com tudo de uma forma justa e, a partir de uma visão clara, Marcia, o que por si só já é uma prerrogativa de sucesso. A postura mais adequada ao momento é a direta e franca. Tenha confiança no seu taco pois, a partir desta confiança, tudo fluirá a contento!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Rapidinhas


Ando meio sem inspiração. Sem assunto mesmo! Quando é assim conto como foi meu dia. O problema é que meu dia não teve absolutamente nada de especial. Acordei às 5 da matina, coloquei a roupa azul na máquina para lavar, já me preparando para a falta d'água anunciada. É dia de lavar a caixa dágua do prédio. Fiz o café da manhã para as meninas e merenda para srta 14.

Srta 14 nunca quis levar merenda para a escola achava um mico danado. Mas como agora ela convenceu o pai que poderia administrar um orçamento! Colocou num papel todas as necessidades básicas (lanche da escola, almoço nos dias que tem que ficar até mais tarde na escola, condução, dinheiro para o lazer e uma folguinha (uma quantia extra) para economizar e fazer seu pé de meia! Acontece que srta 14 resolveu comprar um biquini (mais um) e que não estava previsto no orçamento. Então quando a grana acabou achou por bem levar o lanchinho. E eu pago o pato! digo faço o lanche! Poderia dizer a ela que fizesse o lanchinho. Mas mesmo sabendo que estou errada gosto de proporcionar certos luxos as meninas. Minha mãe sempre fez minhas merendas, que eram disputadas pelos meus colegas. Recebi carinho, sou carinhosa, fazer o quê?
Depois levei srta 12 à escola em copacabana e srta 14 em botafogo.
Voltei para casa pendurei a roupa para secar, lavei a louça do café fiz minha cama. Tentei escrever um conto que é para ser entregue daqui a pouco (e não consegui). Conversei com dois "amigos" no facebook, e a campanhia tocou:
Era o marceneiro que vinha entregar a bancada do quarto das meninas. Saí comprei os puxadores das gavetas, fiz o almoço.
As meninas chegaram e trouxeram uma amiga para almoçar. Dei almoço para as três. Atendi aos pedidos do marceneiro, fiz o cheque e o recibo. Despachei o marceneiro, lavei a louça do almoço. Dormi uma hora (sempre durmo entre 30 min. e uma hora depois do almoço) Li um conto do Oscar Wilde para ver se me inspiro e nada ainda.

Vou fazer o jantar, e limpar a sujeira que o Marceneiro deixou. Daqui a pouco pego srta 12 no inglês.
Sirvo o jantar, lavo a louça, teclo um pouquinho, vejo a novela e ou desenho, ou costuro ou escrevo um pouquinho. UUfaaaaaaaaa se vc está cansado imagina eu? Na verdade só me canso de fazer coisa chata e eu faço um montão de coisa chata todo dia. Com vc também é assim?

terça-feira, 23 de março de 2010

domingo, 21 de março de 2010

O marido perfeito mora ao lado


OOOOps é mesmo? Então é prá lá que eu vou!!!
Quinta Feira passada eu e um grupo de amigos fomos à noite de autógrafos do nosso professor da Oficina da Crônica.
Parecíamos um grupinho de adolescentes. A média aritmética das nossas idades dava: 51,6 primaveras, indo dos 79 aos 38 anos! Combinamos o encontro no metrô, na plataforma direção zona sul. No ponto final (Praça General Osório) pegamos o ônibus que faz a integração de Ipanema até nosso destino(palavra importante destino!) o Leblon. No caminho até nosso d e s t i n o, fomos rindo nuito. Nossa alegria destoava dos outros passageiros. Compreendo, eles estavam voltando do trabalho. Daquele d e s t i n o horrível chamado rotina. Pensando bem meus amigos também voltavam de um dia de trabalho, e um deles trabalhou tanto mas tanto que já estava aposentado e no entanto ainda não perdera la ternura!
Eu tive um frouxo de riso que quase fiz xixi nas calças. Não me inveje que é feio, não sou mais feliz que ninguém, apenas sei separar os departamentos. Em alguns lugares fico muito alegre e a melancolia guardo comigo ou divido com alguém que realmente possa me trazer um alento para minha dor.
Ia falando do programa de quinta! Depois de purgar num engarrafamento de uns 10 minutos só para atravessar o Jardim de Alá chegamos ao destino: Livraria da Travessa do Shopping Leblon!
A fila era grande e o Mestre Felipe Pena estava caracterizado de dr. Sigmund Freud. Ah! os pacientes éramos nós.Cada um de nós tinha que sentar-se no divã e pedir o autógrafo. Nós do grupo "Depois da Oficina" sentamos todos no mesmo divã, numa espécie de terapia em grupo. De lá fomos comemorar o aniversário de uma amiga num barzinho em Laranjeiras. Adoro sair com meus amigos, e muito bom ouvir quem tem o que dizer. Neste dia além de rir muito, conversei, ouvi poesia! E é assim que vou levando esta vidinha mais ou menos, espantando a dor com alegria. Um beijo da Paçoca

terça-feira, 16 de março de 2010

caio fernando abreu

Na terra do coração passei o dia pensando - coração meu, meu coração. Pensei e pensei tanto que deixou de significar uma forma, um órgão, uma coisa. Ficou só com-cor, ação - repetido, invertido - ação, cor - sem sentido - couro, ação e não. Quis vê-lo, escapava. Batia e rebatia, escondido no peito. Então fechei os olhos, viajei. E como quem gira um caleidoscópio, vi:

Meu coração é um sapo rajado, viscoso e cansado, à espera do beijo prometido capaz de transformá-lo em príncipe.

Meu coração é um álbum de retratos tão antigos que suas faces mal se adivinham. Roídas de traça, amareladas de tempo, faces desfeitas, imóveis, cristalizadas em poses rígidas para o fotógrafo invisível. Este apertava os olhos quando sorria. Aquela tinha um jeito peculiar de inclinar a cabeça. Eu viro as folhas, o pó resta nos dedos, o vento sopra.

Meu coração é um mendigo mais faminto da rua mais miserável.Meu coração é um ideograma desenhado a tinta lavável em papel de seda onde caiu uma gota d’água. Olhado assim, de cima, pode ser Wu Wang, a Inocência. Mas tão manchado que talvez seja Ming I, o Obscurecimento da Luz. Ou qualquer um, ou qualquer outro: indecifrável.

Meu coração não tem forma, apenas som. Um noturno de Chopin (será o número 5?) em que Jim Morrison colocou uma letra falando em morte, desejo e desamparo, gravado por uma banda punk. Couro negro, prego e piano.

Meu coração é um bordel gótico em cujos quartos prostituem-se ninfetas decaídas, cafetões sensuais, deusas lésbicas, anões tarados, michês baratos, centauros gays e virgens loucas de todos os sexos.

Meu coração é um traço seco. Vertical, pós-moderno, coloridíssimo de neon, gravado em fundo preto. Puro artifício, definitivo.

Meu coração é um entardecer de verão, numa cidadezinha à beira-mar. A brisa sopra, saiu a primeira estrela. Há moças na janela, rapazes pela praça, tules violetas sobre os montes onde o sol se p6os. A lua cheia brotou do mar. Os apaixonados suspiram. E se apaixonam ainda mais.

Meu coração é um anjo de pedra de asa quebrada.

Meu coração é um bar de uma única mesa, debruçado sobre a qual um único bêbado bebe um único copo de bourbon, contemplado por um único garçom. Ao fundo, Tom Waits geme um único verso arranhado. Rouco, louco.Meu coração é um sorvete colorido de todas as cores, é saboroso de todos os sabores. Quem dele provar, será feliz para sempre.

Meu coração é uma sala inglesa com paredes cobertas por papel de florzinhas miúdas. Lareira acesa, poltronas fundas, macias, quadros com gramados verdes e casas pacíficas cobertas de hera. Sobre a renda branca da toalha de mesa, o chá repousa em porcelana da China. No livro aberto ao lado, alguém sublinhou um verso de Sylvia Plath: "Im too pure for you or anyone". Não há ninguém nessa sala de janelas fechadas.

Meu coração é um filme noir projetado num cinema de quinta categoria. A platéia joga pipoca na tela e vaia a história cheia de clichês.

Meu coração é um deserto nuclear varrido por ventos radiativos.

Meu coração é um cálice de cristal puríssimo transbordante de licor de strega. Flambado, dourado. Pode-se ter visões, anunciações, pressentimentos, ver rostos e paisagens dançando nessa chama azul de ouro.

Meu coração é o laboratório de um cientista louco varrido, criando sem parar Frankensteins monstruosos que sempre acabam destruindo tudo.

Meu coração é uma planta carnívora morta de fome. Meu coração é uma velha carpideira portuguesa, coberta de preto, cantando um fado lento e cheia de gemidos - ai de mim! ai, ai de mim!

Meu coração é um poço de mel, no centro de um jardim encantado, alimentando beija-flores que, depois de prová-lo, transformam-se magicamente em cavalos brancos alados que voam para longe, em direção à estrela Veja. Levam junto quem me ama, me levam junto também.Faquir involuntário, cascata de champanha, púrpura rosa do Cairo, sapato de sola furada, verso de Mário Quintana, vitrina vazia, navalha afiada, figo maduro, papel crepom, cão uivando pra lua, ruína, simulacro, varinha de incenso.

Acesa, aceso - vasto, vivo: meu coração é teu.

sexta-feira, 5 de março de 2010


Reservo o almoço de sexta-feira para colocar o papo em dia com os amigos. Em geral são amigos do sexo feminino e que não tem um emprego tipo nine to five. Hoje fui almoçar com uma grande amiga que é ceramista, tem um ateliê e que às sextas também está de folga, como eu. Na verdade eu posso estar de folga sempre que eu quiser. Só resta saber se com culpa ou sem culpa. Então ás sextas eu fico de folga sem culpa. Não faço nem almoço, nem jantar aqui em casa e deixo minhas filhas comerem miojo, ou qualquer outra porcaria que elas desejam e que não podem comer sempre. Srta 14 na verdade não gosta de junkie food, mas também não gosta de verduras, nem frutas nem legumes, então...posso oferecer qualquer coisa que ela não vai gostar mesmo e vai comer de má vontade!!!
Eu e minha amiga, sempre vamos aos mesmos lugares. No café botânico comer suflê de queijo de cabra, ou no japonês, comer o que ela escolhe. Ela sempre faz ótimas escolhas. hoje em dia os restaurantes japoneses tem uma variedade enorme de pratos e podemos ficar horas comendo de pouquinho em pouquinho até quase virarmos uma daquelas baleias que os japoneses teimam em caçar.


Já fui uma neurótica da pontualidade e considerava inimigo qualquer pessoa que se atrasasse mais do que os convencionais quinze minutos. Chegou a um ponto que eu não tinha mais amigos para marcar compromissos, só inimigos!!!
Mas, eu mudei!
Agora me atraso sem querer e como uma pessoa normal peço desculpas e prometo não me atrasar mais.
Foi sem querer que eu me atrasei ao encontro com minha amiga, e o que é pior cheguei com a cara inchada de tanto dormir. Minha amiga é uma pessoa muito doce e ao invés de fazer a cara feia que eu faria se ela tivesse atrasada, riu e disse: Você está com a cara inchada de tanto dormir!
O papo foi ótimo como sempre falamos muito da nossa vida e da dos outros é claro. Ganhei dois presentes, esqueci de levar o que eu tinha comprado para ela em Tiradentes!
Já no fim do almoço, srta 14 ligou e foi nos encontrar. Srta 14 estava com pressa para estudar (eu hein) e reclamou um bocado de nos acompanhar para um chocolate quente na Kopenhagen. Mas esperta que é ainda conseguiu faturar uma caixa de língua de gato.


quarta-feira, 3 de março de 2010

Se lembra de mim?



Tá bem eu já sei que não devemos começar uma frase com próclise. Mas fica menos arrogante do que escrever: Lembra-se de mim?
Aconteceu faz muito tempo na festa de aniversário de uma amiga:
- Você se lembra da Marcinha? e a guria apertou os olhos como se fosse míope e estivesse sem lentes de contato. Virou a cabeça de lado e virou a cabeça de outro e disse:
- Éééé acho que tou me lembrando...
Como assim? ou você se lembra, ou não!
20 anos depois já tive muitos e agradáveis encontros na internet. Tem gente que acha que não, que as pessoas não são verdadeiras, que se mente muito.

Vamos então organizar a bagunça: Quem mente na internet, mente também na vida real, para mentir não é preciso teclado nem monitor, basta ser mentiroso.

Para os tímidos a internet é de grande valor, podem se comunicar sem ter que olhar diretamente nos olhos. Para os gagos, fanhos e qualquer outro tipo de diferente que sofre preconceitos aussi. As pessoas podem mostrar o verdadeiro EU sem sofrerem qualquer tipo de preconceito.

Esta é a minha postagem 301 e dia oito de março, dia internacional da mulher meu blog faz 2 anos.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Parabéns Ricardo


Hoje o blog do meu amigo Ricardo Leitner O Tertúlias faz dois anos. Ricardo é incansável em suas postagens, principalmente sobre cinema diria mesmo que é um perfeccionista! Tem também ótimas postagens sobre ballet e sobre a vida.
Ainda não o conheço pessoalmente, mas está chegando a hora.
Rick beijos e parabéns da amiga Paçoca

sábado, 27 de fevereiro de 2010

um poeta e um escritor dois mestres



JOSÉ
Carlos Drummond de Andrade

E agora, José?

A festa acabou,

a luz apagou,

o povo sumiu,

a noite esfriou,

e agora, José ?

e agora, você ?

você que é sem nome,

que zomba dos outros,

você que faz versos,

que ama protesta,

e agora, José ?

Está sem mulher,

está sem discurso,

está sem carinho,

já não pode beber,

já não pode fumar,

cuspir já não pode,

a noite esfriou,

o dia não veio,

o bonde não veio,

o riso não veio,

não veio a utopia

e tudo acabou

e tudo fugiu

e tudo mofou,

e agora, José ?

E agora, José ?

Sua doce palavra,

seu instante de febre,

sua gula e jejum,

sua biblioteca,

sua lavra de ouro,

seu terno de vidro,

sua incoerência,

seu ódio - e agora ?

Com a chave na mão

quer abrir a porta,

não existe porta;

quer morrer no mar,

mas o mar secou;

quer ir para Minas,

Minas não há mais.

José, e agora ?

Se você gritasse,

se você gemesse,

se você tocasse

a valsa vienense,

se você dormisse,

se você cansasse,

se você morresse…

Mas você não morre,

você é duro, José !

Sozinho no escuro

qual bicho-do-mato,

sem teogonia,

sem parede nua

para se encostar,

sem cavalo preto

que fuja a galope,

você marcha, José !

José, pra onde ?


"E agora, José?"
José Saramago

Há versos célebres que se transmitem através das idades do homem, como roteiros, bandeiras, cartas de marear, sinais de trânsito, bússolas – ou segredos. Este, que veio ao mundo muito depois de mim, pelas mãos de Carlos Drumonnd de Andrade, acompanha-me desde que nasci, por um desses misteriosos acasos que fazem do que viveu já, do que vive e do que ainda não vive, um mesmo nó apertado e vertiginoso do tempo sem medida. Considero privilégio meu dispor deste verso, porque me chamo José e muitas vezes na vida me tenho interrogado: “E agora José?” Foram aquelas horas em que o mundo escureceu, em que o desânimo se fez muralha, fosso de víboras, em que as mãos ficaram vazias e atônitas. “E agora José?” Grande, porém, é o poder da poesia para que aconteça, como juro que acontece, que esta pergunta simples aja como um tónico, um golpe de espora, e não seja, como poderia ser, tentação, o começo de interminável ladainha que é piedade por nós próprios.

Em todo caso, há situações de tal modo absurdas(ou que pareceriam vinte e quatro horas antes), que não se pode censurar a ninguém um instante de desconforto total, um segundo em que tudo dentro de nós pede socorro, ainda que saibamos que logo a seguir a mola pisada, violentada, se vai distender vibrante e verticalmente afirmar. Nesse momento veloz tocara-se o fundo do poço.

Mas outros Josés andam pelo mundo, não o esqueçamos nunca. A eles também sucedem casos, desencontros, acidentes, agressões, de que saem às vezes vencedores, às vezes vencidos. Alguns não têm nada nem ninguém a seu favor, e esses são, afinal, os que tornam insignificantes e fúteis as nossas penas. A esses, que chegaram ao limite das forças, acuados a um canto pela matilha, sem coragem para o último ainda que mortal arranco, é que a pergunta de Carlos Drumonnd de Andrade deve ser feita, como um derradeiro apelo ao orgulho de ser homem. “E agora José?”

Precisamente um desses casos me mostra que já falei demasiado de mim. Um outro José está diante da mesa onde escrevo. Não tem rosto, é um vulto apenas, uma superfície que trem como uma dor contínua. Sei que se chama José Junior, mas mais riquezas de apelido e genealogias, e vive em São Jorge da Beira. È novo, embriaga-se, e tratam-no como se fosse uma espécie de bobo. Divertem-se à sua custa alguns adultos, e as crianças fazem-lhe assuadas, talvez o apedrejem de longe. E se isto não fizeram, empurraram-no com aquela súbita crueldade das crianças, ao mesmo tempo feroz e cobarde, e o José Junior, perdido de bêbado, caiu e partiu uma perna, ou talvez não, e foi para o hospital. Mísero corpo, alma pobre, orgulho ausente - “E agora José?”

Afasto para o lado meus próprios pesares e raivas diante deste quadro desolado de uma degradação, do gozo infinito que é para os homens esmagarem outros homens, afogá-los deliberadamente, avilta-los,fazer deles objecto de troça, de irrisão, de chacota-matando sem matar,sob a asa da lei ou perante sua indiferença.Tudo isto porque o pobre José Júnior é um José Júnior pobre.Tivesse ele bens avultados na terra ,conta forte no banco, automóvel a porta-e todos os vícios lhe seriam perdoados.Mas assim, pobre, fraco e bêbedo, que grande fortuna para São Jorge da Beira.Nem todas as terras de Portugal se podem gabar de dispor de um alvo humano para darem livre expansão a ferocidades ocultas.

Escrevo estas palavras a muitos quilômetros de distância, não sei quem é José Júnior, e teria dificuldade em encontrar no mapa São Jorge da Beira.Mas estes nomes apenas designam casos particulares de um fenômeno geral:o desprezo pelo próximo, quando não o ódio, tão constantes ali como aqui mesmo, em toda parte, uma espécie de loucura epidêmica que prefere as vítimas fáceis.Escrevo estas palavras num fim de tarde cor de madrugada com espumas no céu, tendo diante dos olhos uma nesga do Tejo, onde há barcos vagarosos que vão de margem a margem levando pessoas e recados.E tudo isto parece pacífico e harmonioso como os dois pombos que pousam na varanda e sussurram confidencialmente.Ah, esta vida preciosa que vai fugindo,tarde mansa que não será igual amanhã, que não serás, sobretudo o que agora és.

Entretanto,José Júnior está no hospital, ou saiu já e arrasta a perna coxa pelas ruas frias de São Jorge da Beira.Há uma taberna, o vinho ardente e exterminador, o esquecimento de tudo no fundo da garrafa,como um diamante, a embriaguez vitoriosa enquanto dura.A vida vai voltar ao princípio.Será possível que a vida volte ao princípio?Será possível que os homens matem José Júnior?Será possível?

Cheguei ao fim da crônica, fiz o meu dever.” E agora, José?”

Crônica retirada do Livro do autor A Bagagem do Viajante.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Fim de Semana no Rio

Cada vez mais eu gosto do cinema Argentino. Sexta-feira fui fazer meu programa predileto. Fui ao cinema em minha companhia. Gosto de ir para a porta do cinema e escolher o fillme lá mesmo. Sempre tenho ótimas surpresas. O de sexta-feira chama-se O segredo dos Seus Olhos. Adorei. quase que pude me sentir na Argentina. Cenografia impecável, atores nota dez. Enredo criativo com pé e cabeça!
Sábado dormi praticamente o dia todo. Sai com a família para jantar pizza, que eu adoro!

Domingo fui ao IMS (Instituto Moreira Salles) lá sempre tem ótimas exposições além do lugar ser lindo, muito bem cuidado, de graça, fresco, bem arborizado e tudo o mais de bom.
A exposição principal era um conjunto de aquarelas de Charles Landseer.

Charles Landseer (1799-1879) é considerado um dos mais importantes artistas viajantes que visitaram o Brasil nas duas décadas posteriores a 1808, ao lado de Nicolas Antoine Taunay, Jean-Baptiste Debret, Thomas Ender, Johann Moritz Rugendas, Augustus Earle e do botânico William John Burchell, este também integrante da missão Stuart. (texto tirado do site do IMS). Visite o site e veja como estas obras foram parar no acervo do Instituto Moreira Salles e veja também as fotos das aquarelas!

As aquarelas são lindíssimas, com uma riqueza de detalhes impressionante. No mais, muito sol, muito calor. Dias lindos!!!


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Ora Bolas!

Brilho eterno de uma mente sem lembranças

Acho que já disse aqui que adoro bolinhas. Srta 12 apareceu estes dias com umas bolinhas no braço. As bolinhas doem e ardem, mas as meninas na dúvida não perdem o bom humor.
Encontrei esta musiquinha, uma espécie de rap escrita num caderno velho.
Bolinhas no braço

Mari tem bolinhas no braço
Por isso não lhe dou um abraço
Elas devem arder
Mas o que eu posso fazer?
Nada vai fazer parar de doer
Talvez uma pomada faça melhorar
Mas se for assim eu vou vomitar

Refrão {Bolinhas no braço
Ninguém dê mais um passo
Bolinhas no braço
Mari quer um tazo?*}


Será que foi uma mosquinha?
Uma abelha, mosquito ou aranha
Será só uma espinha
Ou ela comeu muita lasanha

Refrão {Bolinhas no braço
Ninguém dê mais um passo
Bolinhas no braço
Mari quer um tazo?}

Mari está passando mal
Como posso fazer o final
Talvez se o braço melhorar
Nenhuma música terei de cantar.

Refrão {Bolinhas no braço
Ninguém dê mais um passo
Bolinhas no braço
Mari quer um tazo?
* obs: Tazo é uma fichinha que vinha de brinde num biscoito e que elas colecionavam quando pequenas.

Srta 14 escreveu esta musiquinha a pedido da irmã enquanto esperava ela tomar banho!
Acabo de voltar do pediatra com a srta 12 e as bolinhas tem um tratamento chato e demorado além de cara. Mas no final tudo acaba bem.

A ilustração das bolinhas me foi dada pelo meu querido amigo Jôka que nunca deixa de me ajudar prontamente. Um beijo para Você Jôka!

...Então, acho que não preciso dizer que não gostei nada destas malditas bolinhas, a não ser pelo fato de terem gerado esta postagem e a musiquinha de srta 14.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Só os poetas me consolam

Vou para Pampa-linda e volto na quarta-feira de cinzas.
Deixo vocês com o poetinha que sabe das coisas.
A benção meus novos seguidores Saravá. Sejam bem vindos!!!