Sábado fez sol. A família foi à praia, cada um no seu quadrado. Eu branquinha que sou fiquei em casa mesmo. Fiz almoço para a família, dei uma caprichada no visual e fui passear. Primeiro parei no Shopping da Gavéa, para fazer hora. Encontrei antigas colegas de trabalho e foi ótimo fazer hora batendo papo com elas.
Quando me amiga ligou, fui encontrá-la na Casa da Tata, restaurante de comida caseira que já fui algumas vezes e sempre gostei, apesar da simplicidade. Desta vez não estava tão bom. Achei o feijão meio sem gosto e o prato era justamente Feijão da Tata! Acho que muito do que tira o gosto da comida é o atendimento. O brasileiro não investe em treinamento. Canso de ser mal atendida nos lugares, na grande maioria das vezes o garção ou garçonete tem uma enorme boa vontade, mas a coisa não anda é enrolada, o que vai tirando, pelo menos para mim o prazer da boa mesa, já que gosto de cozinhar, cozinho bem e que vou a um restaurante entre outras coisas para descansar e ser bem servida.
De lá fomos para o IMS ver Linha de Passe. Sempre que entro num táxi e não sei direito como chegar ao local desejado tenho o cuidado de dizer ao motorista: - estou indo ao IMS o senhor sabe como chegar lá? Mesmo que não tenha noção o motorista sobe e desce o queixo com convicção e eu burrinha que sou entendo que ele sabe o nosso destino. Burrinha, mesmo que sou, capaz de deixar meu destino com um motorista que sobe e desce o queixo. Conclusão fomos subindo, subindo, subindo... quase chegamos ao céu e não chegamos ao IMS. Quando finalmente entramos nos esquecemos instantaneamente das adversidades e da falta de treinamento dos trabalhadores e tudo lindo. Adorei o filme. O que mais me causou ótima impressão foi o tratamento impecável dado ao filme. Sabe quando você vê um bailarino que apesar de toda força e esforço que está fazendo só nos passa uma sensação de leveza? Pois é o filme é assim. Ele não vem, apesar da história tão da realidade brasileira, junto de um pedido de desculpas tipo: Desculpem a nossa falha somos pobres e nos esforçamos ao extremo. O filme é um filme, com ótimos atores com cenas um tanto dramáticas, algumas cômicas, com cenas de perseguição com conteúdo. Lá tinha uma exposição de fotografias do Alécio Andrade. Adorei. Como chovia cântaros eu liguei pro marido e pedi prele me buscar, enquanto eu e minha amiga esperávamos fomos falando da vida alheia tivemos um frouxo de riso e quase fizemos xixi nas calças!!!!
O marido chegou e fomos fazer hora para pegar as crianças cada uma na casa de uma amiga.A caçula chegou um pimentão vermelho não conseguiu dormir, o que acaba aumentando meu sentimento de onipotência. Penso assim:- se estivesse comigo não estava tostada deste jeito.
2 comentários:
Como eu gosto desta tua forma deescrver... leio os teus relatos e os adoro...
P.S. Adorei a carinha de Rex... é destes vira-latas com carinhas inteligentes que gosto mais!!!!
P.S.2 Onde é Pampa-Linda? Estado do Rio?
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